Muitas pessoas sonham em fazer um safári, e ao viajar para a África esse é um dos passeios mais esperados. Um dos melhores parques do mundo para se fazer um safári é o Kruger National Park, no nordeste da África do Sul.
Com quase 2.000.000 de hectares, o início da criação da área de preservação foi em 1898. Os primeiros visitantes do local como parque vieram em 1927. Só de mamíferos existem 147 espécies no Kruger, sem contar os pássaros, anfíbios, peixes e insetos, além da incrível flora, com 336 espécies de árvore no parque.
Neste relato vou contar sobre minha experiência na região, pois existem inúmeras maneiras de conhecer o Kruger. Visitei o parque numa viagem que englobou Cape Town (veja o relato aqui), também na África do Sul, e as Victoria Falls (veja o relato aqui), na fronteira entre Zimbábue e Zâmbia. No relato de Cape Town passei informações gerais sobre o país, segurança, a moeda etc. Além de visitar o Kruger National Park conheci também parte da Rota Panorâmica, o Blyde River Canyon.
Quando visitar
De abril a setembro é a estação seca, o inverno. Nessa época, por chover menos, a vegetação está mais baixa, e dizem ser mais fácil avistar os animais, mas faz mais frio. Já na estação chuvosa, de outubro a março, a vegetação cresce mais e tecnicamente pode ser mais difícil ver animais.
Eu visitei o parque em dezembro, em plena estação chuvosa, e peguei apenas 1 dia de chuva, não atrapalhando em nada. Além disso, não tive nenhuma dificuldade para avistar os animais.
Quantos dias ficar
É interessante ficar pelo menos 2 noites e 3 dias. Eu me hospedei no parque por 3 noites e 4 dias e achei ideal. No entanto, quando meu tempo no parque acabou me arrependi até de não ficar bem mais dias que isso.
Como chegar
O principal aeroporto de chegada na região é o de Joanesburgo. De lá, a forma mais econômica é alugar um carro e dirigir até o parque por 400 a 450 km, dependendo do portão de entrada que escolher.
Porém, é possível chegar próximo ao parque pegando um voo interno até os aeroportos de Nelspruit, Hoedspruit, Phalaborwa e o do acampamento Skukuza. Essa forma costuma ser bem cara, os valores que pesquisei e os relatados por viajantes eram altos (na época R$ 1000,00). Fora isso, sem um carro, precisará pedir um transfer de seu hotel e contratar agências para te levar para o safári de carro.
Eu não conheço a agência, mas peguei uma indicação de uma que leva de carro desde Joanesburgo para o parque e os safáris: Big Six Tours Safaris. Uma boa opção, além de pesquisas no Google, é pedir indicação de agências que fazem tour para o Kruger para sua hospedagem em Joanesburgo.
De qualquer forma, a melhor maneira e a mais econômica de conhecer o Kruger é por conta própria, alugando um carro no aeroporto de Joanesburgo. Eu aluguei o meu na Budget, mas você pode comparar preços na Rental Cars e na Rent Cars também. Uma das vantagens de usar esses sites que têm versão nacional é pagar antecipadamente e, dessa forma, evitar o IOF, no caso de fazer um pagamento lá na hora no momento da retirada do veículo. Eu optei pela proteção de seguro completa do veículo, para evitar qualquer problema com os animais. Você pode alugar o carro mais barato, pois no geral as estradas são muito boas.
É necessário ter uma PID (Permissão Internacional para Dirigir) para dirigir na África do Sul, acompanhada da sua habilitação brasileira. Alguns sites dizem que não, mas, ao consultar o Portal Consular do Itamaraty, diz-se ser necessário. Algumas locadoras de veículos pedem, outras não. Na dúvida, é melhor tirar.
Outro motivo é que é muito comum a polícia rodoviária parar os carros na estrada, e certamente vai exigir o documento. Infelizmente, como em qualquer lugar, ouvi relatos de alguns policiais corruptos, que podem exigir propinas. Por isso, é melhor não dar motivo para eles.
Sobre mão inglesa
É preferível alugar um carro automático. Já que precisará dirigir na mão inglesa, é melhor exigir menos da coordenação e não precisar fazer a troca de marchas com a mão esquerda. Assim será mais fácil se acostumar a dirigir “do outro lado”.
Um erro comum é fazer uma conversão e entrar na pista errada. No início, até acostumar, é preciso ter atenção para entrar sempre do lado esquerdo. Nas rodovias também é ao contrário: quem quer correr fica do lado direito, quem quer andar devagar fica do lado esquerdo.
Felizmente, uma coisa que não muda são os pedais do freio e do acelerador. No entanto, muitas vezes acontece de tentar ligar a seta e, ao invés disso, ligar o limpador de para-brisa.
Uma dica fundamental que funciona muito para mim, ao dirigir um carro automático, é nunca usar o pé esquerdo. Mantenha apenas o pé direito entre acelerador e freio, já que não terá a embreagem.
Em relação à gasolina, achei o preço similar ao do Brasil.
Sobre a localização
Eu sempre uso mapas off-line, como o Maps.me. Com o mapa da região que visitará baixado previamente na internet, você pode traçar rotas sem internet na hora, e ele recalculará caso mude seu trajeto.
No entanto, eu comprei um chip de internet para meu celular no aeroporto caso precisasse; considere essa opção também.
Sobre hospedagem
Na ida e na volta do Kruger eu dormi em Joanesburgo próximo ao aeroporto, em hotéis que tinham bom custo-benefício, o Airport Inn Bed and Breakfast e o Doeny Lodge. Recomendo ambos.
Antes de entrar no Kruger National Park dormi na cidade de Hoedspruit, na reserva privada Hoedspruit Wildlife Estate, o Woodpecker Logdge B&B. Achei o local maravilhoso e os donos extremamente simpáticos e receptivos.
Em volta do Kruger National Park existem essas reservas privadas, e muita gente prefere dormir nelas do que no parque. Isso porque algumas delas são mais baratas do que se hospedar dentro do parque, ou são o mesmo preço, mas são acomodações melhores. Muitas dessas reservas oferecem os safáris dentro do Kruger como passeio adicional à diária. Por isso, pode ser uma opção para quem está sem carro.
A desvantagem de se hospedar fora do parque é que existem horários máximos de abertura e fechamento dos portões de entrada (por volta de 5h30 a 6h da manhã e, à tarde, entre 17h30 e 18h). Se o visitante chegar no portão voltando do seu safári depois do horário de fechamento pagará uma multa bem salgada.
Isso porque os melhores horários para se avistar animais são justamente bem cedo, antes das 5h30, e no fim da tarde, depois das 18h. No site oficial da San Parks, há uma parte explicando sobre horários de abertura e fechamento mês a mês, bem como o valor das tarifas de day use.
Dizem que no entorno do parque há hospedagens fantásticas, algumas a bons preços e com boas opções para avistar animais. Caso escolha essa opção para alguns ou todos os dias, pesquise no Booking nas seguintes cidades: Hoedspruit, Hazyview, Malelane, White River, Nelspruit e Komatipoort. Seria a região chamada de Great Kruger.
Depois de dormir em Hoedspruit, escolhi 3 dos 30 rest camps dentro do Kruger: Satara, Lower Sabie e Skukuza. Ouvi ótimas recomendações do Crocodile Bridge também, mas quando tentei reservas não havia mais vagas. Essas reservas dentro do parque devem ser feitas com o máximo de antecedência que puder, pois costumam esgotar rápido. Você deve fazer suas reservas no site da San Parks.
É interessante dormir cada dia num rest camp diferente, pois diferentes regiões do parque podem trazer diversas chances de avistar animais.
Os rest camps são alojamentos cercados dentro do Kruger. Os Main Rest Camps são verdadeiras cidades, com lojas, mercado, restaurante, caixa eletrônico e posto de gasolina.
Em cada rest camp você encontrará diversas opções de valores de hospedagem, pois há bungalows, cabanas, acampamentos etc. É um pouco trabalhoso, mas clique em cada uma das opções de hospedagem no site da San Parks para verificar os valores.
Hospedando-se dentro do parque, você pode incluir já na reserva a taxa de conservação, que será paga por noite. Se sua hospedagem for fora do Kruger, pagará essa data por dia de visitação.
Trace uma rota no Google Maps para verificar onde fica cada hospedagem e, assim, fazer um plano sobre qual portão do parque entrará, qual será a ordem dos rest camps e por qual portão sairá. Essa foi a minha rota dentro do parque. Assim, pude circular ao longo de 4 dias por várias regiões do parque, aumentando minha chance de encontrar os animais.
Os safáris
Os safáris são chamados de games. Você pode fazer o self drive dirigindo por conta própria pelo parque e procurando os animais, e pode contratar alguns games (como vou chamar agora os safáris para que você já se acostume) do próprio parque.
Eu fiz as duas opções. Para todos os dias que estive no parque, contratei morning drives, ou sunset drives, night drives ou morning walks. Nessas opções eu saía no carro do parque com os guias do parque, em horários que carros de visitantes não podem circular fora dos rest camps. Esses horários do amanhecer e do entardecer são os melhores para avistar animais. Os guias estão acostumados a encontrar os animais, já que é difícil quem não está habituado encontrá-los com tanta facilidade. Gostei bastante de fazer essa atividade. Os passeios contratados duram cerca de 3 horas. Se você precisar economizar, pode fazer somente o self drive, ou então contratar menos desses passeios a parte.
Todas as manhãs, por volta de 4h30 eu estava saindo para um morning drive. Quando retornava, era hora de tomar café da manhã, fazer check-out e dirigir até o próximo rest camp que dormiria na noite seguinte. Nesse percurso, eu fazia meu self drive: dirigia tanto pelas estradas asfaltadas quanto pelas estradas de terra para procurar animais. Quando chegava no próximo rest camp descansava até o horário do sunset drive.
Eu já contratei esses passeios no site da San Parks e fui com tudo pago para garantir, mas é possível contratar na recepção do rest camp. Uma vantagem dos passeios contratados é que os guias se comunicam entre si por rádios, e se encontrarem algum animal raro é possível ir até o local.
Mas um self drive é perigoso, Sabrina?
Não! É bem tranquilo dirigir pelo parque sozinho (sim, eu fiz tudo sozinha). Basta respeitar as regras do Kruger. Por exemplo, o limite máximo de velocidade é de 50 km/hora. Por isso, planeje no mapa as rotas que deseja cobrir.
Fora isso, não é permitido sair do carro em hipótese alguma (porém você pode circular com as janelas abertas, mas tranque as portas), nem projetar partes do corpo para fora do veículo.
O que os guias me explicaram é que os animais estão acostumados a ver carros passando e isso não oferece perigo a eles, por isso ficam tranquilos. Já um humano a pé pode oferecer-lhes risco, e podem atacar.
Dica: em cada rest camp há um quadro chamado Sighting Board, onde as pessoas marcam no mapa onde avistaram cada animal nas últimas horas. Assim fica mais fácil tentar encontrar algum animal específico em alguma rota.
Outra dica é que quando ver algum aglomerado de carros parados num determinado local, com certeza tem algum animal interessante de ser visto lá. Pare e verifique.
Meu roteiro
Dia 1: dirigir de Joanesburgo até a Panorama Route e depois até Hoedspruit
Dia 2: sair de Hoedspruit, entrar no Kruger pelo Orpen Gate e dirigir até o Satara Rest Camp
Dia 3: sair do Satara e dirigir até o Lower Sabie Rest Camp
Dia 4: sair do Lower Sabie e dirigir até o Skukuza Rest Camp
Dia 5: sair do Skukuza, deixar o Kruger pelo Malelane Gate e dirigir até Joanesburgo
Dia 1
Após chegar na noite anterior em Joanesburgo e quase ter um troço de nervoso ao pegar o carro na mão inglesa, dessa vez sentei ao volante e me acostumei bem rápido.
Meu plano, e uma das vantagens de se alugar carro, era dirigir até Hoedspruit, mas parando em alguns pontos da Panorama Route pelo caminho, chegando só no final da tarde em minha hospedagem.
Eram 450 km de percurso, e as estradas se relevaram excelentes. Todas as estradas que começam com a letra N são as principais, e dá para desenvolver uma boa velocidade. O carro estava equipado com uma espécie de Sem Parar, onde os pedágios estavam incluídos.
Meu plano era evitar uma estrada chamada R36, que é a que o GPS indica. Pelo menos na época que visitei, ouvi relatos de que ela estava extremamente esburacada, e inclusive algumas pessoas chegaram a furar os pneus em buracos. Por isso eu tracei uma rota que evitasse essa rodovia, pegando a N12, a N4, passando por Emalahleni, Belfast, Dullstroom (R540), Lydenburg (R37), Sabie (R532), Graskop, Lisbon Falls, Berlin Falls, Three Rondavels, Kadisi Restaurant, R36, R527. Seria mais ou menos o que indico neste mapa. Eu não sei dizer como está essa R36 hoje, a rota que o Google Maps indica.
A Rota Panorâmica passa por diversos atrativos, sendo o principal o Blyde River Canyon. Inclusive, alguns viajantes chegam a passar 2 dias só nessa região antes de ir pro Kruger, e eu gostaria de ter feito isso, já que precisei selecionar o que daria para visitar em apenas 1 dia. Geralmente quem dorme na região fica em Graskop ou Sabie.
Por exemplo, um dos pontos que gostaria muito de ter visitado e não tive tempo foi Pilgrims Rest. É uma cidade histórica que foi construída nos tempos da corrida pelo ouro. Ela tem apenas uma rua e parece parte de um filme de faroeste.
Algumas pessoas visitam as Mac Mac Falls e suas Mac Mac Pools antes de iniciar o trecho da Rota Panorâmica em si.
A R532 e uma pequena alça para a R534 são as estradas da maioria dos pontos da Rota Panorâmica. O primeiro ponto de parada seria The Pinnacle, depois o God’s Window, as Lisbons Falls e as Berlin Falls, Bourke’s Luck Potholes, Three Rondavels e Blydepoort Dam.
Fiz este mapa para mostrar os pontos citados para que os leitores se localizem.
Da Blydepoort Dam saem passeios de barco que parecem bem interessantes, não tive tempo de fazê-los. Essa agência opera os passeios de barco (Blyde Canyon).
Alguns dos atrativos da Rota Panorâmica cobram entrada, mas são valores bem baixos.
Eu escolhi passar nas Lisbon Falls e Berlin Falls, e também no principal atrativo da região, os Three Rondavels do Blyde River Canyon.
As Lisbon Falls e as Berlin Falls são bem próximas uma da outra, e são lindas cachoeiras com 94 e 80 metros, respectivamente.
O Blyde River Canyon é o terceiro maior cânion do mundo. É importante conseguir visitar todos os atrativos planejados durante o dia, pois os Three Rondavels do Blyde River Canyon funcionam das 7h às 17h, e imagino que os demais lugares tenham horários de visitação semelhantes.
O mirante para os Three Rondavels é espetacular. Quando chegar ao mirante, vá caminhando para a esquerda, pois a cada ângulo a paisagem vai se modificando. Até que finalmente você chegará ao outro mirante, que dá para a Blydepoort Dam.
Saí de lá maravilhada e dirigi até minha hospedagem. Fui recebida em Hoedspruit por um casal muito simpático, e o local é incrível, um quarto cheio de janelas numa paisagem linda.
Dia 2
Tomei café numa linda paisagem, vendo pássaros da região pousando bem próximo. A dona da hospedagem disse que às vezes passam até girafas por ali, por ser uma reserva.
Segui dirigindo até Orpen Gate, meu portão de entrada no Kruger. Lá eles são bem rigorosos na checagem das reservas e documentação. Acho preferível que leve as reservas impressas.
Ao entrar no parque já vi os primeiros animais e fiquei maravilhada, gnus e uma espécie de veado. Mal sabia eu que iria cansar de ver esses animais. Parei num ponto de apoio dentro do Kruger e comprei alguns suprimentos, e segui em meu self drive até o Satara Rest Camp.
Chegando lá meu coração saltou ao ver zebras correndo pela savana, uma visão de tirar o fôlego.
As hospedagens realmente são super bem estruturadas, e as refeições dos restaurantes são deliciosas. No final da tarde eu já tinha meu primeiro sunset drive.
Como é a vontade de todos, eu disse ao guia do passeio, um rapaz muito simpático que tentava aprender palavras em português comigo, que gostaria de ver os Big Five.
Os Big Five são os 5 animais mais perigosos da África: leão, búfalo, elefante, leopardo e rinoceronte. Ver animais ou não é questão de sorte, nunca se sabe se vamos encontrar. Porém, meu otimismo e sorte foram grandes: acreditam que vi todos eles nesse primeiro dia?
A emoção de se fazer um safári e ver os animais livres na natureza é grande! Eu nunca mais quero visitar zoológicos.
Para completar o dia, fui premiada com um lindo por do sol.
Dia 3
Nesse dia iniciei com o Morning Walk. Eu particularmente não gostei dessa atividade. O guia sai com uma arma, pois se algo extremo acontecer ele está autorizado a atirar. Felizmente os animais têm medo de um grupo grande e se mantiveram distantes. Na volta, quando já estávamos dentro do carro do passeio vimos alguns leões.
Depois da atividade e de tomar meu café, chequei o Sightings Board, pois já que tinha visto os Big Five, gostaria muito de achar outros animais diferentes, como hienas, javalis, guepardos etc.
Algo importante quando se dirige pelo parque é notar quais estradas de terra são proibidas, mas é fácil porque estão sinalizadas com placas. Aos poucos fui perdendo o medo e dirigia pelas estradinhas tentando encontrar os animais.
Dirigi até o segundo rest camp, o Lower Sabie. O parque todo é bem sinalizado, cheio de placas indicativas. Finalizei meu dia com o Night Drive do parque.
Dia 4
Como de costume, iniciei com o Morning Drive. Muitas vezes, voltando do passeio, eu dormia um pouco, pois chegava cansada do game da noite anterior, e acordava muito cedo para o Morning Drive do dia seguinte. Além de passar o dia todo fazendo meu self drive.
Nesse dia fiz meu self drive em direção ao Skukuza Rest Camp, o maior de todos esses que fiquei nos dias anteriores.
Meu quarto era uma grande tenda de lona, mas com tudo dentro, cama, geladeira, ventilador etc.
Alguns desses rest camps têm até piscina, e muita gente usa as churrasqueiras, comprando suprimentos nos mercadinhos do local.
Para o Sunset Drive do dia, o guia me perguntou que animal eu gostaria de ver. E eu não me lembrava como se diz “javali” em inglês. Então eu disse que queria ver o “Pumba”. E 5 segundos depois perguntei se ele sabia quem era o Pumba. Vai que ele não assistiu “O Rei Leão”, não é mesmo? Mas ele disse que sabia quem era o Pumba e deu risada.
Assim que saímos do rest camp eu avistei um Pumba! Vimos também uma família de hienas e vários hipopótamos.
Eu poderia ficar muitos dias nesse safári!
Dia 5
Fiz meu último Morning Drive, meio dormindo, meio acordada, porém feliz!
Após o check-out, dirigi em direção ao Malelane Gate, meu portão de saída do parque.
O único momento que tive receio é quando encontrei um grupo de babuínos numa estrada menor, de terra. Meu medo é que babuínos podem inventar de subir no carro e riscá-lo, causando problemas com a locadora. Mas, claro, sempre mantia distância segura de qualquer animal.
Fui embora com vontade de ficar mais dias. A distância de Malelane Gate a Joanesburgo é um pouco menor que a da ida, 413 km, pois é um portão ao sul do parque. Eu poderia fazer o roteiro inverso também, iniciar pela parte sul, subir ao norte e fazer o Blyde River Canyon na volta.
A experiência de fazer um safári é inesquecível! Recomendo a todos e certamente um dia voltarei!