La Paz é uma daquelas cidades caóticas e ao mesmo tempo encantadoras. Ela pode assustar num primeiro momento, mas há grande chance de ela te conquistar se você for com mente aberta. A capital mais alta do mundo, a 3.600 metros de altitude, traz uma experiência enorme sobre a cultura andina, além de ser um dos pontos de parada para quem está viajando pela América Latina.
Muitas pessoas passam por La Paz quando estão fazendo roteiros pelo Peru, seguindo pelo lago Titicaca e cruzando a fronteira para a Bolívia (ou o contrário). O país oferece muitas opções de roteiros, e uma das mais surpreendentes é o famoso Salar de Uyuni, que ficará para um próximo relato. Desse salar, geralmente se cruza para San Pedro de Atacama, no Chile (e vice-versa). Roteiros pela América Latina não faltam, mas, como podem ver, o país se encaixa muito bem na rota entre Peru e Chile.
Neste relato, como em todos os que escrevo, vou contar minha experiência por essa região. Porém, eu não estava em um mochilão. Eu aproveitei um feriadão de 5 dias e fiz uma daquelas loucuras de pegar um avião para um outro país e fazer um milagre com pouco tempo. Isso porque eu tinha alguns sonhos a realizar na região. Portanto, o que verão neste relato é um punhado de experiências pontuais, escolhidas a dedo, mas que podem ajudar num planejamento diferente e num mochilão de muito mais dias e lugares. No entanto, como em todos os meus textos, vou apontar outras possibilidades que poderiam ser encaixadas, mas que optei por não fazer.
Geralmente, na Bolívia as pessoas visitam La Paz, lago Titicaca (Copacabana), Sucre, Potosí, Santa Cruz de la Sierra, Salar de Uyuni, mas há muitos outros pontos interessantes no país.
Voltando a La Paz, a primeira coisa a se lembrar é que é um lugar de grande altitude, e existe chance de passar mal até se acostumar. Então a dica é fazer passeios leves no primeiro dia, beber bastante água e não comer coisas pesadas. Em relação à segurança, é preciso tomar os mesmos cuidados que se toma em qualquer cidade grande: esteja atento aos seus pertences, mochila e bolsa sempre na frente, observe o ambiente ao seu redor.
Sobre a alimentação, quando eu pesquisei sobre meu roteiro encontrei muitas pessoas que passaram mal e até tiveram intoxicação alimentar. Por isso evite comidas de rua e escolha restaurantes que passem confiança. Pode até pesquisar alguns no TripAdvisor. Por sorte não passei mal nenhum dia, mas é importante que fique atento, não coma comidas cruas, prefira água mineral e bebidas industrializadas em vez de sucos naturais.
A maioria das pessoas fica entre 1 e 2 dias em La Paz, e usa outros dias para fazer passeios nos arredores. Eu recebi a indicação da Hospedaje Milenio, um local simples, porém muito acolhedor e bem localizado. Muitas pessoas indicam também o Loki Hostel, mas pesquisei que esse é um daqueles “party hostel”. Então se é seu estilo, parece muito bem indicado. No entanto, eu prefiro calmaria.
A Hospedaje Milenio ganhou minha confiança assim que cheguei. Eu havia feito a reserva pelo Booking, mas com o andar das pesquisas, em vez de dormir todas as noites nesse local, eu ficaria algumas fora, na minha ida ao lago Titicaca. Como foi de última hora e o valor da hospedagem era barato, eu nem me preocupei em editar a reserva e pagaria mesmo pelas noites fora. Porém, ao chegar na hospedagem e explicar meu plano, o funcionário disse que não era justo e não cobrou essas noites que eu ficaria fora.
Meu roteiro
– dia 1: downhill na Estrada da Morte
– dia 2: saída para Copacabana, passeio na Isla del Sol, ida para Puno
– dia 3: passeio na ilha de Uros e na ilha Taquile
– dia 4: ida de Puno a Copacabana e retorno a La Paz
– dia 5: Chacaltaya, Valle de la Luna, passeio em La Paz
Meu roteiro foi bastante corrido, mas era o tempo que eu tinha e as escolhas que decidi vivenciar.
Dia 1: downhill na Estrada da Morte
Pousei no aeroporto de La Paz no finalzinho da madrugada. Uma de minhas inseguranças era se eu conseguiria uma casa de câmbio de madrugada. E sim, estava aberta. Depois de trocar dinheiro fui atrás de táxi oficial para sair do aeroporto. É sempre importante pegar táxi oficial no aeroporto. Se precisar de carro na cidade, aconselho que use o Uber.
Ao chegar em minha hospedagem pedi que deixassem reservado para mim o tour do dia 5 (Chacaltaya e Valle de la Luna). Eu tinha cerca de 1 hora de sono para sair para meu primeiro tour: o downhill na Estrada da Morte.
Aqui eu ressalto aquele “faça o que eu digo, não faça o que eu faço!” (hehehehe). Como mencionei, quando vamos a um lugar de grande altitude nunca sabemos se iremos passar mal, então escolha fazer atividades leves no primeiro dia. Eu arrisquei pelo meu pouco tempo na região, depois de quebrar a cabeça para encaixar a logística imaginada. E pensei que no downhill o início é sempre no local de maior altitude (4.700 metros), mas depois vamos descendo e a altitude diminui (1.200 metros). E como seria só descida o esforço físico não seria tão intenso.
Saí do Brasil com esse passeio já reservado com a Barracuda Biking. Pesquisei bastante sobre qual agência contratar. É muito importante fazer essa pesquisa e ler bastante comentários sobre as agências no TripAdvisor. Foi assim que cheguei nessa escolha. Isso porque é crucial que a agência ofereça boas bicicletas (de preferência com suspensão dupla), guias responsáveis, carro de apoio e o equipamento completo de segurança para o caso de acidentes.
A Barracuda inclui café da manhã antes de iniciar o passeio, transporte ida e volta, a bicicleta, jaqueta e calça adequados para a temperatura fria e bons para evitar machucados numa possível queda, luvas especiais, joelheira e cotoveleira, capacete adequado, carro de apoio com itens de primeiros socorros e mecânicos, água à vontade, 2 lanches para o meio da atividade, refeição completa no final da atividade (local para banho), camiseta brinde, guias, fotos da atividade.
Eu fui muito bem atendida desde o contato inicial por e-mail até durante a atividade. Sempre havia guias na frente, no meio e fechando o grupo, além do carro de apoio atrás. E todos foram muito pacientes. Eu não tenho o melhor condicionamento físico, e não acho que seja necessário para esse downhill.
Não é necessário ser atleta, nem ser um ciclista experiente. O que você precisa é saber andar de bicicleta. Eu não costumo andar de bike, minha frequência é maior em trilhas. Das poucas vezes que andei, a quilometragem máxima que fiz na vida foi de 35 km, e cheguei morta de cansaço, num percurso de subidas e descidas o tempo todo.
Agora seriam 65 km, minha maior distância! Porém, sempre na descida, o que me fez aderir à aventura!
A estrada da morte tem esse nome por causa de inúmeros acidentes que já aconteceram por lá. Ela conta com enormes paredões e penhascos, e alguns trechos têm apenas 3 metros de largura. A maior parte é de cascalho. Em 2007 construíram uma rodovia bem mais segura e asfaltada e a quantidade de mortes diminuiu, pois hoje passam pouquíssimos carros.
Por isso, se você for responsável e seguir as orientações dos guias, não há por que ter medo!
Depois de tomar o café no restaurante onde foi o ponto de encontro da aventura, seguimos no ônibus da agência por cerca de 100 km até o início da pedalada. Lá recebemos nossos equipamentos e nos familiarizamos com a bike. Agora falo no plural porque fui juntada num distinto grupo de turistas de diversos países!
Eu acoplei minha câmera no capacete. No início estava um pouco insegura, pois não pedalava há muito tempo e os guias informaram que os primeiros 20 km seriam pela rodovia (aquela construída depois que virou a nova rota alternativa à da Morte). Nesse trecho o acostamento era estreito e passavam muitos carros e caminhões, e a descida era um pouco mais íngreme do que pensei. Depois de quase cair assim que subi na bike, ao longo da descida fui me acostumando com a magrela e passei a curtir. A paisagem já mostrava muita beleza!
No final desse trecho, pagamos uma taxa de entrada do Parque de 50 bolivianos, entramos no ônibus novamente e seguimos para o início da estrada da morte.
Após a explicação dos guias novamente dos procedimentos de segurança, iniciamos finalmente a Carretera de la Muerte. A paisagem já era fenomenal. Sem muita experiência, eu abusei dos freios e mantive sempre excesso de prudência, indo numa velocidade que me passava segurança. O fato de a estrada ser de cascalho acabava exigindo um pouco da atenção.
Um dos pontos mais conhecidos para fotos é a Curva del Diablo, mas fizemos muitas paradas para fotos. Demoramos cerca de 5 horas em toda a atividade, mas o tempo todo os guias checavam se estava tudo bem e faziam nossas fotos.
Por muito tempo eu era sempre a última, mas não me senti pressionada em momento algum por causa disso. Mas da metade para o final, algumas pessoas foram cansando e eu passei umas posições à frente no grupo. Continuei firme e forte até o final, mesmo com dores nos braços de tanto segurar os freios e no bumbum por causa do assento da bike.
Chegamos ao final do passeio e eu me senti muito grata pela experiência de superação. Isso além das lindas paisagens que pude admirar e dos amigos que fiz nesse dia, tornando-o marcante, uma experiência que recomendo muito!
Recebemos as camisetas como prêmio, almoçamos e descansamos e, depois de cerca de 3 horas de viagem, estávamos de volta em La Paz.
Dia 2: ida a Copacabana, Isla del Sol, ida a Puno
Em meu segundo dia eu havia contratado previamente uma espécie de tour com uma empresa chamada Bolivia Hop (ou Peru Hop no Peru, mas é a mesma empresa).
Para viagens rodoviárias na Bolívia há muuuuuitas empresas. Algumas são confiáveis, outras têm ônibus muito velhos que não trazem segurança. Um site para pesquisas passagens de ônibus é o Tickets Bolivia. Apesar de ônibus comum ser uma opção muito mais barata, resolvi fechar com a Bolivia Hop que, apesar de mais cara, vende pacotes incluindo todos os trechos que você precisará para a viagem toda (no Peru é o mesmo princípio). Porém não vejo problema nenhum em pegar os ônibus indicados pelo site mencionado, ouvi relatos de ser bem tranquilo.
No percurso os funcionários da empresa conversam com cada passageiro e já os encaminham para os passeios. Por isso eles chegam em um por um e perguntam o plano de viagem, pois têm parceiros para cada atividade de interesse nas cidades que levam. Achei que isso facilita demais, e todos os guias que conheci foram muito solícitos, sempre dispostos a ajudar.
De La Paz até Copacabana são 4,5 horas de viagem. A Bolivia Hop busca cada um em sua hospedagem. No caminho passamos por uma pequena cidade, em um trecho que tivemos de atravessar de balsa. San Pedro de Tiquina é uma cidade pequena, mas com suas belezas.
Chegando em Copacabana fui encaminhada para o tour adquirido: um tour de meio período até a Isla del Sol. Isso porque no final do dia, após o tour, eu já seguiria novamente no ônibus da Bolivia Hop até Puno, no Peru.
A orla de Copacabana é bem charmosa, com vários restaurantes com vista para o lago. O lago Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo, a 3.812 metros de altitude, e com 8.372 km2 de área. Nas ilhas e ao seu redor há vários sítios arqueológicos, um grande berço da civilização inca.
O tour mais procurado é esse que fiz, a Isla del Sol. Existe também um tour mais completo que passa na Isla de la Luna também. Existem passeios de meio período, como o que fiz, passeios de dia inteiro e outros em que se dorme na Isla del Sol. Dizem que esta última opção é a mais gratificante, pois você pode caminhar até a parte mais alta da ilha, vislumbrando paisagens maravilhosas e visitando mais ruínas.
Embarquei no barquinho para a Isla del Sol. A parte sul da ilha é a que é acessível aos turistas. Como peguei o tour de meio período, tive apenas 2 horas para caminhar pela ilha. O barco me deixou num píer e marcou o retorno no píer seguinte para 2 horas depois. Então eu andei um pequeno trecho passando por uma ruína e lindas paisagens, e vejo que gostaria de voltar para dormir na ilha algum dia. Essa pequena caminhada foi o único momento da viagem que senti um pouco de cansaço por conta da altitude.
De volta ao barco e a Copacabana, embarquei no ônibus da Bolivia Hop para Puno, numa viagem de 4 horas. Tudo sempre bem coordenado e organizado. A parada na imigração foi bem tranquila, e há locais para câmbio de moeda próximos. Deixaram-me em minha hospedagem.
Dia 3: ilha de Uros e ilha Taquile
A cidade de Puno me pareceu menos atraente que Copacabana. Conforme o passeio que a Bolivia Hop (agora Peru Hop) me ajudou a contratar, vieram me buscar cedo para o passeio às ilhas flutuantes Los Uros. Essa comunidade tem cerca de 4,5 mil habitantes morando em 90 ilhas feitas de raiz de totora.
Quando se chega à ilha as famílias te recebem, cantam músicas e vendem artesanato. Você pode conhecer as casas também. Por mais 10 soles você pode andar em um barco feito de totora até a ilha capital. Lá você consegue um carimbo decorativo do Lago Titicaca para seu passaporte se quiser. A Totora, planta que cresce no local e da qual são feitas as ilhas, deve ser trocada a cada 15 dias, para que a ilha continue existindo.
Esse é um daqueles passeios que deixa as pessoas em dúvida. Será que esse povo realmente mora nessas ilhas, ou é uma espécie de encenação para turistas? Será que estamos ajudando ou explorando essas comunidades?
Você pode conhecer somente as ilhas Uros em meio período, ou fazer um passeio de dia inteiro, como fiz. Minha segunda parada foi a ilha Taquile.
A ilha Taquile tem 6 comunidades com cerca de 100 famílias. Nessa ilha a principal atividade é a têxtil. Lá nos foi oferecido um almoço típico com pratos deliciosos. Após o almoço fiz uma caminhada até a Plaza de Armas, e depois até o ponto de encontro do barco para ver outras partes da ilha.
Além dessas ilhas há também a ilha Amantaní. Essa não visitei, mas dizem que é onde há a experiência mais autêntica, pois você pode pernoitar na casa de locais, conhecendo melhor sua cultura.
Apesar de tudo isso ser extremamente turístico achei bem bonito e uma experiência interessante. Gostaria de um dia voltar e conhecer a ilha Amantaní.
Depois voltamos a Puno e pernoitei mais uma noite.
Dia 4: ida a Copacabana, Cerro Calvario e retorno a La Paz
Acordei para o retorno a La Paz, com uma parada de meio período em Copacabana novamente. Como já havia feito o passeio de barco para a Isla del Sol, resolvi conhecer a cidade.
Eu havia ouvido falar de um mirante muito bonito em Copacabana, o Cerro Calvario. Era uma certeza que faria essa trilha.
Esse monte é muito visitado por pessoas religiosas por ter 14 estações, uma reprodução de Jesus carregando a cruz.
A subida tem 750 metros que, por conta da altitude, podem levar de 30 a 40 minutos para serem completados. A primeira parte é de calçamento e a segunda, de pedras, mas nada muito complicado.
Chegando lá em cima a vista é muito bonita, vê-se toda a orla numa paisagem espetacular!
Depois de descer fui visitar a Basílica de Nossa Senhora de Copacabana, decoradíssima com flores!
No fim da tarde o ônibus da Bolivia Hop me aguardava para retornar a La Paz.
Dia 5: Chacaltaya, Valle de la Luna, passeio em La Paz
Essa noite dormi novamente na Hospedaje Milenio, vocês lembram que eu tinha pedido lá no primeiro dia que eles deixassem reservado para mim um tour a Chacaltaya e Valle de la Luna?
Chacaltaya já foi a estação de esqui mais alta do mundo, a 5.300 metros de altitude. Porém, com o aquecimento global, o local deixou de ter neve suficiente para continuar sendo uma estação de esqui. O local fica a 30 km de La Paz.
Nesse tour, prepare-se para o frio. Apesar de eu ter visitado em novembro, o lugar estava extremamente congelado ainda!
Entrei no ônibus do tour e não esperava a abundância de neve a cada minuto mais frequente. As paisagens foram ficando cada vez mais lindas e mais brancas. A visão da paisagem é impressionante!
O ônibus parou onde era a construção da antiga estação de esqui. Descemos e nos preparamos para uma caminhada de cerca de 30 minutos para o ponto mais alto da montanha. É um trecho curto, mas a altitude faz andar devagar.
Não sei se foi a aclimatação dos dias anteriores… ou então a beleza extrema e gélida da paisagem… mas eu não senti cansaço por conta da altitude. Acho que estava aclimatada. Estava fascinada com o local! Finalmente alcancei o ponto mais alto da montanha, a 5.435 metros de altitude. Senti-me extremamente realizada. Esse, até o momento que escrevo este relato, foi o ponto mais alto em que já estive!
É muito importante levar bota de caminhada e vestir-se em camadas para visitar o Chacaltaya.
Descemos e voltamos para a segunda atração do dia: o Valle de la Luna.
A formação geológica do local, composta por arenito, cinza vulcânica e argila, lembra a superfície do solo lunar, daí o nome. O Valle de la Luna foi formado pela ação de chuvas e ventos. Ele fica a 10 km de La Paz.
Para entrar há uma tarifa de 15 bolivianos. Na entrada há uma estrutura com centro turístico e banheiros. Existem dois percursos de passarelas para andar no meio das formações. Um de 15 minutos e outro de 45. Eles são bem fáceis, então vale a pena o de 45 para ver mais.
Voltei do tour e ainda sobrou um pouquinho de tempo para andar por La Paz. Aproveitei para conhecer uma das linhas do incrível sistema de transportes de teleféricos da cidade. É uma espécie de metrô aéreo, que os moradores usam como meio de transporte. Há diferentes linhas, cada uma com uma cor. É um sistema de passagens bem parecido com o metrô.
Eu escolhi uma das linhas para turistar. Os bolivianos na minha cabine de teleférico se divertiam com meu fascínio tirando fotos da paisagem a todo instante!
São 10 linhas (acesse o site da Mi Teleferico para saber mais) e é muito barato (cerca de 6 bolivianos). Eu amei ver a cidade lá de cima.
Depois de descer, fui visitar um conhecido ponto de lojas na cidade, a Calle de las Brujas. Isso porque na Bolívia é cultuada a Pachamama, uma deusa andina vinculada à Terra e ao Universo. Para ter sorte seria necessário fazer oferendas a ela e, por isso, você poderia encontrar o que precisava na Calle de las Brujas.
Hoje em dia o local é só uma feira para turistas com muito artesanato, roupas e tranqueiras, mas não deixa de ser um ponto interessante de visita.
Com isso finalizei minha visita a La Paz, seus arredores e o lago Titicaca, incluindo Copacabana e Puno.
Em La Paz faltou conhecer grande parte da cidade, como o Museu da Coca, a Praça e Igreja de São Francisco, o Mirador Killi-Killi, a Calle Jaén (conta com 4 museus), a Calle Sagarnaga, a Plaza Murillo (com o marco zero, a Basílica Nossa Senhora da Paz, o Palácio Quemado e a Assembleia Legislativa Nacional), o Palácio de Los Condes de Arana (com o Museu Nacional de Arte), o Museu Nacional de Etnografia e Folclore.
Há vários walking tours guiados para conhecer a cidade, pergunte em sua hospedagem.
Fora de La Paz, a 70 km, ficou faltando conhecer as ruínas de Tiahuanaco, um sítio arqueológico pré-colombiano. Além disso gostaria muito de conhecer o Valle de Las Ánimas. Uma versão muito maior e mais imponente que lembra o Valle de la Luna.
La Paz e região com certeza merecem ser incluídos num mochilão pela América Latina. Mesmo tendo só 5 dias gostei muito de conhecer essa região e pretendo voltar.
Ótimo relato, como sempre, parabéns Sabrina! Esse ano tínhamos um mochilão marcado, passaríamos pela Bolívia e deste seu roteiro, ao menos a Estrada da Morte e os Teleféricos de La Paz iríamos visitar, porém a pandemia atrapalhou nossos planos, vamos ter que adiar para 2020 🙁 Achei lindo o Chacaltaya nevado, espero poder vê-lo assim no ano que vem 🙂
Puxa… infelizmente muitos de nós viajantes tivemos nossos planos deste ano adiados e me incluo nisso 🙁 Mas tenho certeza q logo que possível realizaremos todos os nossos sonhos! Torcendo pra que vc veja o Chacaltaya muito nevado! E se precisar de dicas, é só chamar! 😀 Obrigada por visitar meu site!
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